Renascidos

4 de janeiro de 2021 0 Por Cris Danois

2021 aqui chegamos e aqui estamos! Seria incoerente expressar meus desejos por um bom ano? Creio que não. Considerando que o anterior apresentou em termos de boas notícias e resoluções positivas, ainda que dentro de um panorama coletivo de negatividades e mal-estares, sem falar da exposição da morte em si mesma, muito mais intensa e repetidamente que qualquer ano anterior, desejar que 2021 seja melhor do que 2020 em todos os aspectos é quase uma conclusão óbvia. Entretanto é mais que isso – é uma decisão num universo feito de escolhas!  

Não será difícil. Afinal, a vacinação está em andamento, e mesmo que uma ou duas recomendações ainda sejam exigidas dentro de um quadro de reincidências, os melhores dias estão por vir.  Não há nada mais bonito do que os primeiros brilhos do amanhecer depois de uma noite escura.

E é por isso que, em 2021, eu quero o sol – luz, calor, vida! Desejo sol no coração de todos, luz em nossas almas e vida pulsante em todos os olhos. Que cada gesto nosso seja claro, definido, preciso e muito, muito colorido!  Eu desejo que cada um de nós seja capaz de reunir a luz de cada momento, a fim de dar a eternidade para aqueles predadores invisíveis que instilaram mais do que o mal em si, instilaram medo e desconfiança no mundo todo, entre outras tentativas nefastas.

Estejamos cientes das chances que temos, em vez de nutrir (e ser alimentado por) pânico, pavor, terror. Seria bom aprender algo com esta concretização de uma quase distopia e mudar o rumo desse pensamento coletivo, que engendra em livros, filmes e outros meios, futuros terríveis e avassaladores, com o único intuito de controlar a humanidade e vender – ou seja, lucrar com o medo coletivo (isso me faz lembrar do filme da Pixar – Monstros S.A), ainda com a desculpa de entreter.

 O tempo passa tão rápido e a vida é um voo – cada ano nosso, cada mês, cada hora e cada segundo tece nossas asas de retalho a retalho. E com esse mosaico de cores, com essas asas em patchwork, façamos o esforço para alçar um voo preciso que nos leve um pouco mais alto.

2020 se foi, e 2021 – como fênix – renasce(mos) das cinzas!